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domingo, 16 de fevereiro de 2014

Moção de apoio aos companheiros da UFTM



Contra a precarização do Ensino Superior:
 Dilma, a culpa é sua!


Rio de Janeiro, 17/02/2014


A garantia de permanência estudantil, de professores e de estrutura, é fundamental para que o direito ao ensino superior seja viabilizado de forma ampla e democrática. No entanto, a grande greve das universidades federais mostrou à sociedade como essas garantias mínimas não estão sendo respeitadas. O descontentamento da população com a educação ficou claro nas manifestações de Junho de 2013 e agora, com os protestos contra a COPA, se evidenciam. Enquanto escolas, universidades e hospitais sofrem com a falta de verba e estrutura, os gastos nas obras dos estádios só aumentam e causam a revolta cada vez maior do povo.

Enquanto o MEC diz que não tem verba e a Dilma não se pronuncia, vemos 50% do PIB destinado aos banqueiros e sofremos com a precarização cotidiana de setores primordiais, como a saúde e a educação.

Nesse momento, estudantes de vários cursos ocupam a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), reivindicando contratação de professores e permanência estudantil. A exemplo do que vem acontecendo em todas as intervenções desta natureza, existe uma ameaça de reintegração de posse com uso de força policial e multa financeira por dia da ocupação.

SOMOS CONTRA ESSE TIPO DE CRIMINALIZAÇÃO DA MANIFESTAÇÃO POR PARTE DA REITORIA E DO GOVERNO, APOIAMOS A INICIATIVA DOS ESTUDANTES EM LUTAR POR SEUS DIREITOS E CONSIDERAMOS LEGÍTIMA ESSA OCUPAÇÃO e qualquer outra desse cunho que venha a surgir, reconhecendo que ocupar é um instrumento importante de luta e  resistência à retirada de direitos quando todos os canais de diálogo se fecham.

De nada adianta inchar as instituições federais de ensino com discentes (via ENEM/Sisu), se a política de assistência estudantil não funciona. De nada adiante abrir novos cursos se não há estrutura física ou docentes suficientes para isso. O MEC diz que não há verba, Dilma se cala e nós, discentes, somos precarizados junto com as instituições.

Nós, do curso de Serviço Social da Unirio, vivemos em uma realidade na qual não temos salas de aula, não temos um quadro docente preenchido e não há uma assistência estudantil de qualidade que atinja a todos. Não temos bandejão, nem um prédio onde nosso curso funcione junto a outros que surgiram no bojo do Reuni. E ainda temos que lutar contra a EBSERH, a fim de não deixarmos que nossa saúde, nossa formação, nosso campo de estágio ou nossos sonhos sejam privatizados. Estamos como os aeroportos brasileiros criticados pela Vossa Magnificência Reitor Jutuca, "sem glamour"!

Vivenciando nossos dramas já insustentáveis e impossíveis de serem adiados, entendemos que a luta e mobilização a favor da  Educação e contra a política que o MEC e o governo Dilma vem empregando nas IFES, são de conjuntura nacional. Todo apoio à luta dos companheiros da UFTM!


Centro Acadêmico  de Serviço Social Karl Marx – UNIRIO


Gestão “Amanhã vai ser maior” 2013-2014

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Passe Livre Universitário

Desde 2012, o Rio de Janeiro manifesta sua indignação contra o aumento das tarifas. Mas essa luta é bem mais antiga. A luta pelo passe livre é, pelo menos, desde o início dos anos 1990. Ao contrário da direção majoritária da UNE, há mais de duas décadas formada pelo PCdoB e PT, que no máximo reivindicavam a meia entrada, os movimentos sociais de esquerda nunca abandonaram a luta pelo Passe Livre, culminando inclusive na formação do Movimento Passe Livre (MPL), no Fórum Mundial Social. 

Há alguns dias, antes de declarar o aumento das passagens para R$3,00, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, decretou a ampliação do direito da meia-entrada para o Passe Livre Estudantil. Sabemos que o prefeito não fez isso por vontade própria, pelo contrário, foi a força das ruas, das mobilizações que forçaram o recuo e cessão do direito. No entanto, vimos que ainda há restrições no modelo aprovado, uma vez que se trata de uma política focalizada, estando em consonância com a política neoliberal de promover o mínimo de direito possível, delineado pelos países centrais do capitalismo e pelos bancos mundiais, nos quais visam a exploração dos trabalhadores para aumentar suas taxas de lucro.

Diante disso, informamos que o Passe Livre já poder ser agendado pelo site RioCard/PasseLivre e que ainda assim há muito o que conquistar: o Centro Acadêmico Karl Marx reivindica a Tarifa Zero Já! Passe Livre Universal! #CatracasLivresJá!

Para tal, convidamos a todos a somarem forças na manifestação convocada pelo Fórum de Lutas do Rio de Janeiro na próxima quinta (13/02), às 17h, na Candelária, Contra o Aumento e as Remoções para a Copa.